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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A saga da Venina me traz à lembrança uma preocupação ... que constantemente...

... era manifestada pelo Sérgio Quintela , meu contemporâneo de EPUC, e um dos donos de Empresa em que trabalhei...:com o que ele denominava  "bom mocismo" .Como um dos donos da empresa ele, com justa razão, se preocupava com o dinheiro que nela tinha investido,  e naturalmente, com o tempo, e a  energia que nela empregava .Esse " bom mocismo" é uma praga sutil que se instalada na organização fragiliza o comportamento ético de seus funcionários levando certamente à prejuízos .Quando a empresa é privada, como no caso , o dono se preocupa com destino do seu patrimônio, e a combate . No caso da Petrobras, e outras da ambiência do Estado, dá - se o que a Venina vivenciou : o "bom mocismo "se instala, e cria ambiência para o pior ... o surgimento de "Camarilhas "que possibilitam a implantação de "quadrilhas "... estas sim letais ! As três em graus diferentes são prejudiciais sendo a última como disse letal ! O código de ética que vacina a empresa desses males é o mesmo tanto para a ambiência Privada como para a do Estado... a diferença colossal está em que na ambiência privada o dono está atento, e na do Estado ... nem sempre , ou ... quase nunca !Sem o combate sistemático ao  "bom mocismo" surgem as "camarilhas", e através delas se instalam, e operam as "quadrilhas" . A  Venina bem que tentou ... mas no ambiente de camarilha instalado pelo bom mocismo que sempre imperou na Petrobras, este alimentado por sentimentos corporativistas ,... foi  o mesmo que pregar no deserto ! E no caso, creio... mesmo que se ela tivesse saído para se queixar em  outras instâncias do Estado, daria no mesmo, pois bateria de frente com a quadrilha e / ou a indiferença típica dos atuais gerentes estatais do nosso atual governo ( de 12 anos para cá ) ... que até ministério de porteira fechada criou !!!!... o dono nem se lixa !... nos pagamos ! Não sei o que os juristas acham ... eles é que sabem ... mas eu penso, que a criação de instância privada do ministério publico, como creio haver nos USA , ajudaria bastante !... pelo menos no caso, a Venina teria para onde correr .
Parabéns menina valente , que Deus te ajude a mobilizar mais funcionários nessa sua atual cruzada !

 e, até mais !


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Sob o título de ''Veneno em Dose Dupla'' foi publicado no O Globo um ...

... artigo com  opinião bem lúcida do José Paulo Kupfer sobre a fase atual da nossa administração macro econômica, que poderão ler no link :Veneno em Dose Dupla 
Aproveitando a viagem ,faco comentários meus sobre o assunto : A mistura de ideologias embebendo os bestuntos de nossos formuladores de políticas econômicas tem certamente responsabilidade decisiva nessa mania de reinventar a roda que cega a nossa visão no que se refere à gestão da economia .Outros fatores são : o grau exagerado de fechamento da nossa economia , e o enorme peso do Estado como operador da economia .Gostei das opiniões do José Paulo que me levam a reconsiderar a opinião da Maria Sylvia Franco sobre a ingenuidade da Dilma ... em acreditar que o Capital Nacional privado seguiria seus instintos e apetites, e cairia na armadilha Lulo petista ..opinião da qual duvidei preferindo qualifica - la como visionária , e obstinada somente . Sem organização segura o capital não se candidata ... precisam ter certeza do retorno sem o que PT Saudações . Parece que a tal de esquerda que se aboletou no poder federal pensa que o lema "desorganização e inclusão " é o caminho para melhor distribuição de renda entre nós, e talvez até alhures . Por aqui deu -se que no vazio instalou - se "o crime organizado" no caso o de corrupção.Minha proposta é que Voltemos ao lema " Ordem e Progresso...", acrescentando " : ...com melhor distribuição de renda e inclusão social " ... fica melhor assim, pois poderemos melhor controlar a condução dos negócios do Estado, evitando o surgimento de crimes contra a economia popular como os de que estamos sendo vítimas . Mas no caminho está a atrapalhar a ideologização da política que cega os condutores da Vida Nacional fazendo com que sigam às tontas por caminhos tortuosos rumo à não sabem que destino .Muitos cidadãos já planejam sair do Pais pois não sabem onde estaremos daqui a alguns anos .É o fim da picada sermos cidadãos de um Pais como o nosso, e estarmos em tal confusão ... políticos de boas intenções : acordem ! Até mais , e feliz Natal !

Para você também Dilma !


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dou a palavra à socióloga Maria Sylvia Franco que em seu artigo na revista Epoca ...



... lançou luz sobre muito do que tem acontecido entre nós de 1960 em diante . Data Vênia à uma pessoa mais preparada que eu , digo que na minha opinião a Dilma não é ingênua mas sim visionária, e como tal obstinada ... eu diria "uma anta "e o Lula ... deixa para lá ! No seu texto aprendi que o misterioso rumo que ela imprimiu à economia veio de uma escola chamada Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e deduzi ... não sei se corretamente... que o Lula não seguiu o mesmo rumo pelo compromisso assumido com a tal carta aos brasileiros, ou coisa que o valha... condição que lhe foi imposta para receber o poder . Mas preparou o caminho para a sucessora . Entendi o que presumo ter ela se referido quando disse que ... " fizeram a sua parte" provavelmente seguindo planos internacionais da esquerda Caribenha levando o Pais à estagflação em que estamos . Se a conjuntura internacional pós bolha tivesse evoluído, segundo queriam,  a outra parte teria sido feita ... então tudo azul para eles. Porém não foi assim ... felizmente , creio eu ! Pois não consigo imaginar o que teria resultado de bom para nós ... ie , para " esse País " como ele se refere à nos ! Publico a entrevista , e deixo com vocês a tarefa de confirmar minhas suposições, ou tecer as suas ... mas a entrevista vale , especialmente no momento que vivemos para podermos melhor entender o que se passa no Pais em que vivemos, e talvez no mundo atual. E para aprendermos vez por todas que é inútil ficar acusando  mostrando desvios de conduta face à valores da nossa cultura, pois estes são por eles solenemente desprezados ... é enxugar gelo ! .Seguem o comentário de Marina Silva no facebook ,e a transcrição da entrevista . Boa leitura, e até mais .

Fala marina Silva 
:A socióloga Maria Sylvia Franco, que conviveu com os homens e ideias que resultariam no PT e no PSDB, alerta para uma distinção importante: quem passou a consumir mais não necessariamente passou a produzir mais.
Fala  Maria Sylvia Franco :
"Há um abismo entre Lula e a ingenuidade de Dilma", diz socióloga
A socióloga Maria Sylvia Franco conviveu com os homens e ideias que resultariam no PT e no PSDB e alerta para uma distinção importante: quem passou a consumir mais não necessariamente passou a produzir mais


A socióloga Maria Sylvia Franco em casa, em São Paulo. Ela gostaria que a relação dos políticos com os pobres fosse menos demagógica (Foto: Rogério Cassimiro)


O Brasil conheceu, nos anos 1960, uma geração de intelectuais que influenciaria o país pelas décadas seguintes. Na Universidade de São Paulo (USP), um grupo de estudos liderado pelo sociólogo marxista Florestan Fernandes – que viria a ser deputado federal pelo PT – impulsionou figuras como Fernando Henrique Cardoso, futuro presidente da República pelo PSDB. Entre eles estava a socióloga Maria Sylvia Franco, estudiosa das raízes da violência no Brasil. Sua obra "Homens livres na ordem escravocrata" tornou-se um clássico da sociologia brasileira. Maria Sylvia conversou com ÉPOCA sobre os dois grupos que disputam o poder no Brasil e alguns temas-chave para entender o cenário político.

ÉPOCA – A senhora escreveu, em 2013, que a presidente Dilma Rousseff errou ao acatar a cartilha de Lula e que paga um preço por isso. Mantém o diagnóstico?
Maria Sylvia – Tenho pena da Dilma. Há um abismo entre a grande esperteza de Lula e uma certa ingenuidade de Dilma. A presidente parece simpatizar com a escola econômica da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), da década de 1960. Um raciocínio mecanicista de manual de marxismo, que acredita que, se o Estado impulsiona a burguesia nacional, uma série de mudanças estruturais se encadeia automaticamente. Dilma fez isso: deu incentivo fiscal, abriu o crédito, reduziu taxas sobre automóveis. A burguesia vendeu muito. Investiram? Não. Colocaram o dinheiro no circuito financeiro por segurança. Não pensaram no coletivo um instante sequer. Quando acordarem, será tarde demais.

ÉPOCA – A senhora e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram orientados por Florestan Fernandes, um dos maiores intelectuais marxistas do país. Em 1994, Florestan afirmou classificou como "perturbador" o rumo de FHC e do partido dele, o PSDB (Fernandes se referia à aproximação do PSDB, um partido com origem na centro-esquerda, de economistas liberais e do PFL, hoje DEM, partido de direita que reunia vários políticos que haviam apoiado a ditadura militar). A senhora, alguma vez, teve o mesmo sentimento?
Maria Sylvia – Quase não consegui defender minha tese porque ia contra Florestan e seus orientandos, Fernando Henrique e Octávio Ianni (sociólogo de esquerda, estudioso de desenvolvimento e desigualdade social). Não fosse graças a Antonio Candido e Sérgio Buarque de Holanda, o trabalho não viria a público. Fernando Henrique tirou 9,5 em sua tese. Eu tirei 10. Fernando Henrique foi, desde sempre, um político hábil e capaz. Mas tenho minhas dúvidas se algum dia foi marxista.

ÉPOCA – Por que a candidatura da ex-senadora Marina Silva, com a proposta de fundação de uma “nova política”, não foi para o segundo turno?
Maria Sylvia – A “nova política" é uma fórmula retórica. Era ilusão da parte de Marina acreditar na política fora do espectro da direita e da esquerda. Foi um milagre ela ter conseguido mais votos que em 2010, diante da campanha agressiva do PT. A campanha da presidente Dilma foi um grande desserviço para a cidadania. Tornou difícil os eleitores votarem com consciência e razão. O grande problema é que Marina precisaria refundar a esquerda no país. A esquerda brasileira está descaracterizada e a direita veio com toda força. O PSOL (cuja candidata à Presidência foi Luciana Genro) até tem boas pessoas e intenções. Mas tem apenas 1% dos votos. É possível que Marina tivesse a intenção de mudar esse sistema tradicional, o clássico sistema de favores. Talvez promovesse mesmo mudanças mais estruturais, tornando o contato com os mais pobres menos demagógico. Mas o problema é maior que nossas eleições. Enquanto não houver pleitos preliminares nos partidos, com consulta à militância de base, esse mesmo mandarinato continuará no poder. Dizem-se novos. Não sei onde.

ÉPOCA – Vivemos uma fase de baixa taxa de desemprego e alta do poder de compra. Para a senhora, como se explica a alta taxa de rejeição a Dilma Rousseff?
Maria Sylvia – Os itens que o senhor mencionou são parte do sistema forte de propaganda controlado pelo governo federal. Não é à toa que o principal ministro de Dilma se chama João Santana (coordenador de campanha de Dilma Rousseff). Dizem que uma nova classe média entrou no mercado de consumo graças à distribuição de renda. Essa é a maior distorção ideológica que podemos imaginar. Parte da confusão de dois critérios diferentes. Uma coisa é consumo, outra coisa é renda. A renda faz parte do PIB e está fundada no sistema produtivo. Só há distribuição de renda com reforma estrutural do sistema produtivo. Ninguém é contra o Bolsa Família. Mas não podemos negar que ele é, no máximo, um benefício, pago pelo assalariado. As pessoas têm, sim, geladeiras e carros novos, mas continuam morando em favelas. É possível consumir mais sem participar do processo produtivo.

ÉPOCA – O salário mínimo passou por ajustes consideráveis. Isso não eleva a renda?
Maria Sylvia – Sim, é verdade. Ainda assim, temos a questão do (baixo) investimento produtivo. Porque renda é o salário do trabalhador mais o ganho do proprietário. No capitalismo, se os lucros do proprietário ficam estagnados, o salário do trabalhador também não cresce. Hoje, o emprego pode até ser pleno no setor de serviços, mas com PIB abaixo de 1% é impossível que se sustente. A inflação durante o governo do PT foi baixa com relação aos anos anteriores ao Fernando Henrique Cardoso. Mas, nos últimos dois anos, disparou. Pesou em itens básicos como alimentação, vestuário e transporte. O custo de vida cresceu.

ÉPOCA – Seu livro também descreve o Brasil do século XIX como uma sociedade fundada na violência. Até hoje, e a despeito da queda na desigualdade social, continuamos um país violento. Como a senhora interpreta isso?
Maria Sylvia – Essa história romântica do homem cordial, criada por Sérgio Buarque de Holanda, é uma mitologia que dará muito trabalho para ser desconstruída. A violência vem de várias fontes nesse nosso mundo autoritário da propaganda. No passado, havia o senhor de escravos, mas agora temos, por exemplo, uma polícia violentíssima.
A Copa do Mundo foi um sucesso porque houve uma repressão fantástica. Em cada esquina, havia um policial vestido feito o (vilão de ficção científica) Darth Vader. Aliás, também se via violência dentro dos estádios. As pessoas estavam agredindo umas às outras quando se emocionavam com o hino, usando aquelas perucas, pintando seus rostos. Como alguém pode se submeter àquilo?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para um novo ano realmente diferente … | Rcav5's Blog

Para um novo ano realmente diferente … | Rcav5's Blog

A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania . Se agimos em um ambiente de fraternidade buscando  num esforço comum o bem de todos , construiremos um futuro melhor para a Humanidade !Feliz 2014 !